Mãe denúncia preconceito, discriminação e exclusão em creches públicas de Teresina

Por Isaac Anderson e Vinícius de Freitas

As CEMEIS municipais de Teresina, deveriam ser um lugar de aprendizado, inclusão e apoio. No entanto, para a Luma Almeida, essa instituição se transformou em um cenário de dor, frustração e muita discriminação.

Luma Almeida, cuja filha é autista, enfrentou uma série de desafios ao tentar garantir que sua filha recebesse a educação adequada. A jornada começou com esperanças e expectativas, mas rapidamente se transformou em uma batalha contra o preconceito e uma falta de preparação profissional dos servidores públicos e a capital.

A filha de Luma, foi maltratada por colegas e até mesmo por alguns professores e diretores.

Confira vídeos divulgados pela própria mãe.

A falta de sensibilidade e empatia por parte da escola foi evidente. Luma relata que, em várias ocasiões, a escola não ofereceu o apoio necessário para lidar com as necessidades específicas de sua filha.

A falta de treinamento adequado para os educadores em relação a crianças neurodivergentes, foi um obstáculo significativo, fazendo com que Luma tenha que mudar várias vezes sua filha entre creches distintas, aumentando assim, mais ainda a dificuldade de sua filha a adaptação que já é prejudicado pelo TEA.

“Quando eu ia buscar minha filha, de forma muito impropria a professora perguntava sobre a medicação dela, e foi a partir desse ponto que começou ocorrer todos esses abusos “, diz, Luma Almeida. Infelizmente, a escola não conseguiu enxergar além das dificuldades dela. Ela foi excluída, ridicularizada e violentada, portanto, não recebendo o suporte que os laudos médicos recomendavam.

A escola, em vez de ser um refúgio seguro, tornou-se um lugar de estresse e trauma para a mãe e filha, reforçando mais ainda o sentimento de exclusão e preconceito da sociedade.

A falta de delicadeza e a ausência de um ambiente inclusivo afetaram profundamente a rotina de sua minha filha e seu psicológico.

Afinal, além dos despreparos por parte dos professores e diretores, não houve o plano de educação individualizado, conforme a lei determina. Lei Berenice Piana/2012.

Até o fechamento dessa reportagem, a Prefeitura Municipal de Teresina e a Secretária Municipal de Educação, nao responderam aos nossos contatos.

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