A festa de São João, que ocorreu na noite do dia 17 de julho, na cidade de Timon, trouxe como atração principal Wesley Safadão. Entretanto, a maior “safadeza” que poderia ter ocorrido nesta noite foi a exclusão dos barraqueiros locais na parte de dentro do evento.
O evento tinha como um dos objetivos principais a movimentação da economia local. Contudo, essa foi a mais prejudicada pela segregação dos barraqueiros locais, transformando o evento em algo seletivo e elitizado, tornando um evento junino tudo! Menos um evento junino.
As especulações são as mais variadas, porém, nesta indagação, a única coisa concreta que conseguimos observar nos olhos dos barraqueiros locais é a revolta, indignação e a dolorosa frustação.
“A gente não esperava isso dele, porque ele disse que o evento geraria renda, e o evento não gerou, foi fora da expectativa que todo mundo estava aguardando, gerou até mesmo prejuízo… UMA PRIVATIZAÇÃO”, disse a futura presidente da Associação de Barraqueiros de Timon.
Uma das justificativas dadas se resume à falta de espaço adequado para esses barraqueiros. No entanto, o que foi possível observar foram barracas sofisticadas e oligárquicas, cujo alvo principal não eram, sem dúvidas, comidas e bebidas típicas nordestinas. Isso nos faz pensar que os verdadeiros critérios para poder vender era o critério político, pois as barracas que tinham no local eram todas simpatizantes e apoiadores da pré-candidatura do então Deputado Estadual e pré-candidato a prefeito da cidade de Timon, Rafael de Sousa Brito.