O governo do Distrito Federal firmou, no dia 15 de outubro, um contrato com o consórcio de empresas que assumirá a administração da Rodoviária do Plano Piloto, marcando uma transição significativa da gestão pública para a iniciativa privada. A seguir, detalhamos as principais mudanças que estão previstas para o local.
Modelo de Gestão e Cobranças
A nova administração implica na implementação de diversas taxas e cobranças que impactarão usuários e empresas de transporte. As lojas e quiosques dentro da rodoviária estarão sujeitas a um novo regime de aluguel. Além disso, as empresas de ônibus pagarão uma “taxa de acostamento”, variando de R$ 2 a R$ 14, por cada parada para embarque e desembarque na rodoviária. Essa taxa busca otimizar a utilização do espaço e proporcionar uma receita adicional para o consórcio.
Mudanças no Estacionamento
Os estacionamentos públicos na área circundante da rodoviária também sofrerão alterações. As 2.900 vagas atualmente gratuitas passarão a ser rotativas, e as áreas de estacionamento superiores e inferiores poderão ser comercialmente exploradas ao custo de R$ 5 por hora.
Repasses ao Governo
É importante ressaltar que 12,33% do faturamento bruto do consórcio será destinado ao Governo do Distrito Federal (GDF), garantindo um retorno financeiro ao estado.