A Ipiranga, distribuidora de combustíveis do grupo Ultra, está relançando os postos Texaco no Brasil com o objetivo de aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados. A primeira unidade foi aberta na quinta-feira passada, 31, em Palhoça (SC).
Com isso, a marca Texaco, da petroleira americana Chevron, volta ao Brasil após 16 anos. Em 2008, havia no País cerca de 2 mil postos da marca, comprados à época pelo próprio grupo Ultra e transformados em Ipiranga. O novo contrato de licenciamento foi assinado em maio deste ano.
Outro postos Texaco pelo País devem ressurgir inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses, seguindo um novo modelo de negócio no País: o principal investidor na estrutura física das unidades passa a ser o revendedor, e não a distribuidora (Ipiranga), disse ao Estadão/Broadcast a vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, Bárbara Miranda.
“É um paradigma novo para o mercado brasileiro. Seguimos com a responsabilidade de supply (fornecimento) e desenvolvimento de campanhas, mas há maior colaboração entre revenda e distribuição Isso torna o movimento mais leve para a Ipiranga e dá mais liberdade ao revendedor, que não fica amarrado tanto tempo por um contrato.”
Ela faz alusão aos tradicionais contratos que estabelecem a compra de combustível da distribuidora para compensar o investimento inicial na unidade.
No novo modelo, esse “revendedor-investidor” também ganha exclusividade regional. Por isso, em grandes cidades, a tendência é a de que os postos Texaco voltem pelas mãos de redes com relação de longa data com a Ipiranga. Mas revendedores menores, cujos postos se encaixem no perfil de consumo esperado para os Texaco, poderão pleitear a marca.
Reportagem distribuída pelo Estadão Conteúdo*