O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez um novo pronunciamento nesta segunda-feira, 25 de novembro, pedindo a morte do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em resposta aos recentes ataques israelenses à Palestina. A declaração ocorre em meio à escalada do conflito na região, com bombardeios israelenses intensificando-se nos territórios palestinos.
Khamenei, conhecido por seu discurso contundente contra o governo israelense, acusou Netanyahu de “crimes contra a humanidade” e responsabilizou-o pela violência que tem atingido civis palestinos, especialmente em Gaza, onde as forças israelenses têm realizado ofensivas contínuas desde o início do mês. O líder iraniano também condenou a “ocupação e opressão sistemática” de Israel contra os palestinos e reafirmou o apoio do Irã à luta pela independência da Palestina.
A declaração de Khamenei gerou fortes reações tanto no Irã quanto no cenário internacional. No país, milhares de iranianos tomaram as ruas para protestar contra Israel, enquanto o governo iraniano prometeu continuar a apoiar grupos palestinos e movimentos de resistência na região. Já em Israel, autoridades condenaram as palavras de Khamenei, classificando-as como uma incitação ao terrorismo e uma ameaça à segurança internacional.
O conflito entre Israel e Palestina, que já dura várias décadas, foi exacerbado nos últimos meses com uma série de ataques violentos e retaliações de ambos os lados. A comunidade internacional tem se mostrado cada vez mais preocupada com o aumento da violência, temendo que a situação possa levar a uma maior instabilidade no Oriente Médio e afetar os esforços para a paz na região.
O pedido de Khamenei ocorre em um contexto de crescente apoio de sua parte aos movimentos armados palestinos, como o Hamas, e também marca um endurecimento nas relações entre o Irã e Israel, que são inimigos históricos. A tensão entre os dois países se intensificou ainda mais após o assassinato de cientistas nucleares iranianos, ataques a instalações militares e o crescente envolvimento do Irã nas dinâmicas políticas e militares de países como Síria e Líbano.
O governo israelense não se pronunciou oficialmente sobre a declaração de Khamenei até o momento, mas analistas preveem que as palavras do líder iraniano podem resultar em novas sanções ou ações diplomáticas por parte de países ocidentais, que já têm se mostrado cautelosos em relação ao papel do Irã no conflito.
A situação continua tensa e incerta, com a comunidade internacional pressionando por uma solução pacífica, embora os recentes episódios de violência dificultem qualquer progresso significativo em direção a um cessar-fogo duradouro.