O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter faleceu neste domingo (29) aos 100 anos, após uma vida marcada por uma carreira política significativa e um legado de trabalho humanitário. Carter foi o 39º presidente do país, governando de 1977 a 1981, e se destacou por sua postura ética, seus esforços pela paz mundial e por suas políticas voltadas ao bem-estar social.
Natural da Geórgia, Carter foi eleito presidente em 1976, derrotando o então presidente Gerald Ford. Durante seu mandato, ele lidou com desafios como a crise do petróleo, a Revolução Iraniana e a crise dos reféns americanos em Teerã, que marcou profundamente sua presidência. Apesar das dificuldades econômicas e políticas internas, Carter é lembrado por suas iniciativas diplomáticas, incluindo a assinatura dos Acordos de Camp David, que levaram à paz entre Egito e Israel em 1978.
Após deixar a Casa Branca, Carter continuou a se dedicar ao serviço público, fundando a Carter Center em 1982 e se envolvendo em uma série de causas humanitárias, como a luta contra doenças infecciosas, a promoção dos direitos humanos e a mediação de conflitos internacionais. Ele também ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2002, em reconhecimento ao seu trabalho incansável em prol da paz e da justiça social.
A morte de Jimmy Carter é uma grande perda para a política mundial e para a filantropia. Seu legado perdurará não apenas por suas ações como presidente, mas também por sua vida dedicada ao serviço da humanidade.