A parcela crianças de até 5 anos com registro civil de nascimento no Brasil cresceu em 2022 em relação ao último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8).
Os dados do IBGE mostram que 99,3% desta parcela da população foi registrada, um aumento de 2 pontos percentuais em comparação a 2010, quando 97,3% tinham registro.
Em 2022, 114.221 crianças não possuíam registro civil (ou os responsáveis legais não souberam informar a existência do documento).
O problema é maior entre os indígenas. Segundo o IBGE, em 2022, o país tinha 10.461 crianças indígenas de até 5 anos sem registro civil ou registro de nascimento indígena, um documento conhecido como RANI. O número equivale a 12,5% da população dessa faixa etária.
Em relação a 2010, entretanto, houve aumento. Naquele ano, mais de 1/3 (cerca de 34%) dos indígenas com até 5 anos não tinham registro.
Nos demais grupos raciais, o percentual de crianças sem registro civil era inferior a 1% em 2022.