A Amil está cancelando milhares de contratos coletivos por adesão, que incluem crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA), doenças raras e paralisia cerebral. Esses cancelamentos estão previstos para ocorrer no dia 01.A motivação dos cancelamentos veio pela Qualicorp, que disse em carta enviada aos beneficiários que admistra a maioria desses contratos, justificou que por questões financeiras, e prejuízos acumulados pela Amil. A Amil já por sua vez, justifica os cancelamentos citando “prejuízos acumulados” nesses contratos. Segundo a Amil, os reajustes aplicados anteriormente não foram suficientes para cobrir as despesas, levando a um desequilíbrio financeiro que persiste há pelo menos três anos.A decisão da Amil provocou uma grande mobilização social. Muitas famílias afetadas estão recorrendo à Justiça, buscando reverter os cancelamentos por meio de liminares. Além disso, houve um aumento significativo de reclamações junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e em órgãos de defesa do consumidor.No entanto, há decisões judiciais favoráveis aos pacientes, baseadas no entendimento de que pessoas em tratamento necessário.