A Força de Defesa de Israel (IDF) realizou nesta sexta-feira (30) mais um ataque na Cisjordânia, visando eliminar um dos principais comandantes do Hamas na região. Durante uma operação de “Contraterrorismo”, a IDF identificou uma célula do Hamas na área norte de Samaria, onde diversos membros do grupo estavam reunidos.
A operação, que foi meticulosamente planejada, teve como objetivo desmantelar as atividades terroristas do Hamas e neutralizar ameaças à segurança israelense. As forças de defesa conduziram a missão com precisão, buscando minimizar riscos para a população civil nas proximidades.
Esse ataque se insere em um contexto mais amplo de operações militares frequentes na Cisjordânia, onde Israel tem intensificado suas ações contra o Hamas e outras facções militantes. A IDF continua a lidar com os desafios de segurança na região, em meio a crescentes tensões e instabilidade.
De acordo com o perfil oficial da IDF no X, a ação foi meticulosamente planejada e realizada em uma área considerada um reduto do Hamas. A IDF divulgou que a operação teve como alvo específico um indivíduo identificado como Wassam Hazem, reconhecido como líder de atividades terroristas na região.
Durante a operação, Hazem foi avistado por meio de uma aeronave israelense tentando escapar em um veículo. Outros dois militantes, identificados como Maysara Masharqa e Arafat Amer, que atuavam sob o comando de Wassam Hazem e estavam envolvidos em ataques a tiros contra comunidades israelenses, também foram neutralizados ao tentarem fugir do carro. Hazem é conhecido por sua participação na execução e coordenação de ataques armados e explosões, além de promover continuamente atividades terroristas na região da Judeia e Samaria.
Por meio de uma publicação no X, a IDF informou que “fuzis M16, uma pistola, cartuchos, explosivos, granadas de gás e milhares de shekels em fundos terroristas foram encontrados no veículo dos terroristas e em sua posse.” Essa apreensão ressalta a gravidade das ameaças enfrentadas na região e a determinação da IDF em combater o terrorismo.
Os ataques na Cisjordânia não são novos e fazem parte de uma estratégia mais ampla adotada por Israel para lidar com o que considera uma escalada da violência na região. No entanto, essas operações frequentemente geram reações intensas tanto entre os palestinos quanto na comunidade internacional. Muitas vozes levantam preocupações sobre o impacto humanitário dessas ações e a possibilidade de exacerbar o conflito.
Moradores locais relataram cenas de intenso tiroteio e operações militares em seus bairros, o que gerou medo e insegurança entre a população civil. A presença militar israelense tem sido cada vez mais visível nas cidades da Cisjordânia, levando a confrontos frequentes entre manifestantes palestinos e soldados.