Santos vence Operário por 1 a 0 e dorme na liderança da Série B

Foi no sufoco, como sua torcida já se acostumou, mas o Santos conseguiu uma importante vitória por 1 a 0 sobre o Operário-PR, neste sábado, na Vila Belmiro, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida foi marcado pelo experiente Giuliano.

Além de ampliar a série invicta para oito jogos -quatro vitórias e quatro empates-, o resultado levou o time alvinegro à liderança da Série B, com 53 pontos, dois a mais que o Novorizontino. A equipe do interior paulista ainda não jogou nesta rodada e recebe a Ponte Preta, na segunda-feira, às 21h.

Fábio Carille apostou na mesma formaão que havia empatado por 1 a 1 com o Novorizontino na rodada anterior. Nos minutos iniciais, o Santos tentou atrair o adversário para o seu campo defensivo e encontrar espaços nas investidas ao ataque, o que acontecia principalmente pelo corredor direito, com JP Chermont e Otero.

Mesmo fora de casa, o Operário-PR mostrou ousadia e tentava levar perigo à meta de Gabriel Brazão. Rodrigo Rodrigues criava boas jogadas por dentro e Ronald assustava nas descidas pelo flanco esquerdo, buscando as costas de JP Chermont, mas a equipe paranaense não conseguia finalizar.

Com Índio bem posicionado nas entrelinhas, Giuliano tinha dificuldades para articular as jogadas pelo meio. Quando encontrou espaços, o camisa 20 foi determinante para os avanços santistas. Primeiro, acionou Guilherme na esquerda, em jogada que terminou com bola isolada de Pituca. Depois, deu o passe para Wendel bater forte e exigir boa defesa de Gabriel Mesquita.

Aos 21 minutos, enfim, as infiltrações santistas deram resultado. Giuliano iniciou a jogada no meio de campo e tocou para Wendel, que driblou dois marcadores e inverteu a bola para Guilherme, na esquerda. O atacante invadiu a área e cruzou para o próprio Giuliano completar, de cabeça, e abrir o placar na Vila Belmiro.

Em vantagem, o time da Baixada manteve o controle da partida e passou a jogar sem tanta pressão. Com bom volume de jogo e agressivo sem a bola, o Santos praticamente não deu mais chances para os visitantes. Por outro lado, apesar de atormentar a defesa adversária com Guilherme, na esquerda, a equipe de Carille falhou em converter sua superioridade em gols: a única boa oportunidade veio em um chute de longe de Wendel para fora, já nos acréscimos da etapa inicial.

O Santos voltou do intervalo rondando a área dos visitantes, disposto a marcar o segundo gol e minar qualquer reação adversária. Consistente na marcação, os mandantes pressionavam a saída, recuperavam a bola no meio e avançavam com perigo, mas só ameaçou efetivamente o goleiro Gabriel Mesquita em finalizações de longa distância de Pituca e de Otero nos 20 minutos iniciais.

O técnico Rafael Guanaes promoveu três substituições em um intervalo de dez minutos a fim de dar mobilidade e velocidade à equipe paranaense, que passou a se arriscar mais na frente.

Apesar das boas atuações, os experientes Giuliano e Otero sentiram o desgaste e cederam lugar a Rincón e Laquintana, respectivamente. Assim, Carille reforçou a marcação com o volante e abriu a possibilidade de saídas rápidas pela direita.

Na reta final da partida, o Operário se lançou ao ataque e o Santos aproveitou os espaços para tentar matar o jogo. Guilherme, aos 38 minutos, e Furch, aos 40, pararam em defesas de Gabriel Mesquita. Do outro lado, Gil e Jair não deixavam a bola se aproximar de Gabriel Brazão.

O Santos segurou a vitória, mas a liderança provisória do campeonato não foi o suficiente para livrar Fábio Carille dos xingamentos da torcida após o apito final.

(FUTEBOL INTERIOR)

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