O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, gerou polêmica ao afirmar que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado eleitores a votarem em Guilherme Boulos nas eleições recentes. A declaração, que repercutiu amplamente nas redes sociais, levanta questões sobre a influência de organizações criminosas na política local.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) se manifestou oficialmente, negando ter recebido qualquer denúncia relacionada às alegações feitas por Tarcísio. A corte ressaltou que, até o momento, não há registros que sustentem a afirmação de que a organização criminosa teria interferido nas votações.
Em resposta às declarações do governador, Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo, reagiu de maneira veemente e anunciou que entraria com uma ação judicial no TRE-SP em decorrência das acusações. Ele criticou a tentativa de deslegitimar sua candidatura e questionou a motivação por trás das falas de Tarcísio. Boulos também enfatizou a importância de focar em propostas e na mobilização popular, afastando a narrativa que associa sua campanha a práticas ilegais e pedindo a inelegibilidade de Ricardo Nunes, candidato opositor de Boulos e apoiado por Tarcísio.
O episódio se insere em um contexto mais amplo de disputas eleitorais e rivalidades políticas, acirrando ainda mais os ânimos entre os grupos envolvidos. Com as eleições sempre em evidência, a relação entre a política e a criminalidade segue sendo um tema sensível e controverso na sociedade paulista.
À medida que o cenário político se desenrola, a expectativa é que novas reações e desdobramentos ocorram, mantendo a atenção do público e dos analistas sobre o impacto dessas declarações nas futuras mobilizações eleitorais.